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  • Foto do escritorVeronica Furini

O Existencialismo de Jean-Paul Sartre



O existencialismo é uma corrente filosófica, expandida por Jean-Paul Sartre, durante o século XX. A teoria existencialista tem sua base na fenomenologia, e buscou aprofundar os estudos na relação do homem (pessoa) em si mesmo e com o mundo.

 

Para Sartre, o Existencialismo é “[...] uma doutrina que torna a vida humana possível e que, por outro lado, declara que toda a verdade e toda ação implicam um meio e uma subjetividade humana".

 

Ou seja, há uma relevância na compreensão da subjetividade humana. Além de sermos seres universais, também somos singulares, pois possuímos características e contextos que competem apenas a nós.

 

Outros conceitos são estudados dentro do existencialismo, como a angústia humana, o desamparo, o sofrimento psíquico, a má-fé, o engajamento, a responsabilidade, entre outros.

 

Para Sartre, a existência precede a essência. Isso quer dizer que, primeiro existimos no mundo, depois construímos as nossas experiências e vivências. Sendo assim, "Se realmente a existência precede a essência, o homem é responsável pelo que é. Assim, a primeira decorrência do existencialismo é colocar todo homem em posse daquilo que ele é, e fazer repousar sobre ele a responsabilidade total por sua existência."

 

Dentro dessa doutrina filosófica de influência francesa, outros autores realizaram contribuições importantes para a construção e expansão do existencialismo no mundo, como: Simone de Beauvoir e Albert Camus.


Referência:

Sartre, J. P. (2014). O existencialismo é um humanismo. Vozes: Rio de Janeiro.

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